Vulnerabilidade é um ato de coragem. É se expor, é não ter medo do que pode acontecer. Ser vulnerável é estar aberto a tudo e nem sempre é confortável, porque você não tem controle do que pode acontecer.
Somente quando estamos vulneráveis é que somos capazes de nos sentirmos plenos, porque dessa forma somos capazes de sentir amor, alegria, esperança, pertencimento, empatia, esperança. A vulnerabilidade nos dá propósito.
Muitas pessoas têm medo e vergonha de serem vulneráveis. E a vergonha é uma emoção poderosíssima. Quando sentimos vergonha de sermos nós mesmos, acreditamos que não seremos aceitos, sentimos medo do que os outros vão pensar. E sentir medo é paralisante.
“O que elas tinham em comum era um senso de coragem. E quero diferenciar coragem e bravura para vocês por um minuto. Coragem — a definição original de coragem quando veio para a língua inglesa — é da palavra latina cor, que significa coração — e a definição original era contar a história de quem você é com todo o seu coração. Então essas pessoas tinham, muito simplesmente, a coragem de serem imperfeitas. Elas tinham a compaixão de serem gentis consigo mesmas primeiro e então com outros, porque acontece que não podemos praticar compaixão por outras pessoas se não conseguimos nos tratar com gentileza. E a última coisa é que elas tinham conexão, e – essa é a parte difícil — como resultado de autenticidade, elas estavam dispostas a abandonar quem pensavam que deveriam ser a fim de serem quem elas eram, algo que você absolutamente tem que fazer para se conectar.
A outra coisa que elas tinham em comum era isso. Elas abraçavam a vulnerabilidade completamente Elas acreditavam que o que as tornava vulneráveis as tornava lindas. Elas não falavam de vulnerabilidade com algo confortável, nem falavam sobre isso ser doloroso — como eu tinha ouvido antes na entrevista sobre vergonha. Elas falavam que isso era necessário. Elas falavam sobre a disponibilidade de dizer “eu te amo” primeiro, a disponibilidade de fazer algo quando não havia garantias, a disponibilidade de respirar enquanto esperavam o médico ligar depois de uma mamografia. Elas estavam dispostas a investir em um relacionamento que poderia ou não funcionar.” (Brené Brown)
Nós fugimos da vulnerabilidade de diversas maneiras. Fazemos de tudo pra anestesiá-la. Com compras, comida, vícios. Mas, novamente Brené Brown, “você não pode escolher o que sentir”. Você não pode silenciar as emoções ruins e só viver as emoções boas. Uma vez que anestesia os sentimentos pesados, você anestesia os sentimentos bons. Logo, nos tornamos infelizes.
Ser vulnerável é amar com todo coração, estar com coração aberto pros seus relacionamentos, mesmo sem garantias. É ser você mesmo, sem medo de julgamentos. Acreditar que é suficiente, porque dessa forma você passa escutar mais em vez de falar tanto. É ser grato. E olha que eu odeio papo good vibes, mas, sim, ser grato.
Recomendo fortemente que assistam o TED sobre vulnerabilidade da Brené Brown e mude a sua vida como mudou a minha, clique aqui para assistir.
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